

#MEUCORPOÉREAL
Por que o que é diferente é quase sempre visto como algo ruim? Quando o assunto envolve moda e deficiência, essa questão pode ser percebida através da invisibilidade com que esse público é tratado pela indústria.
Pensando na ausência de referências, na falta de informação e principalmente a ideia de que de que PCD's não consomem, o minidocumentário #MEUCORPOÉREAL buscou levantar questionamentos sobre os corpos que a moda trabalha. A caracterização dos modelos em bonecos, ironiza de maneira poética os padrões hegemônicos escolhidos pela mesma, além de levar uma nova imagem dos corpos com deficiência para a moda, derrubando os velhos clichês de superação ou piedade.
A informação é o primeiro caminho para a quebra de estereótipos, e se passarmos a pensar na moda como algo muito além do vestuário, algumas mudanças serão possíveis; a começar pela aceitação de corpos reais em nossa sociedade.

Bruno Favoretto,
"Não é todo mundo no padrão do boneco Ken"

Bárbara Barros,
"O universo da moda é muito visual, não tem uma acessibilidade para quem não enxerga as imagens"

Ravelly Santana,
"Eu gostaria muito de abrir uma revista e ver uma cadeirante, uma pessoa amputada"

Letícia Guilherme,
"Eu gostaria muito de abrir uma revista e ver uma cadeirante, uma pessoa amputada"